'Não houve reclamações', diz hospital de Jundiaí sobre falsa médica
- studioleandrosantos
- 27 de nov. de 2014
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Hospital Universitário informa que boliviana fez apenas três plantões no local. Mulher usava CRM de médica brasileira, do Mato Grosso do Sul.
A assessoria de imprensa do Hospital Universitário de Jundiaí (SP), por meio de nota, informou nesta quarta-feira (26) que não houve nenhuma reclamação de pacientes em relação ao atendimento prestado pela falsa médica investigada pela polícia. A boliviana passou a ser investigada depois que uma médica do Mato Grosso do Sul denunciou que havia uma pessoa em Jundiaí usando o número do registro do Conselho Regional de Medicina (CRM) dela.
"O hospital salienta que a suposta médica não cumpria jornada de trabalho na instituição e que, de maio a julho, realizou três plantões no pronto-socorro Infantil, em caráter emergencial, para cobrir janelas de escala. Cabe ressaltar que, no período, não foram registradas reclamações ao atendimento prestado", diz a nota.
A assessoria informou ainda que a documentação apresentada pela falsa médica foram consultadas junto ao Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), que validou as informações, mas ressaltou que o site não disponibiliza nacionalidade e foto.
Entenda o caso
A Polícia Civil investiga o caso de uma falsa médica que atuava no Hospital Universitário de Jundiaí. Segundo a polícia, uma profissional do Mato Grosso do Sul denunciou nesta semana que o cadastro do Conselho Regional de Medicina (CRM) dela estava sendo usado por uma pessoa em Jundiaí. Ainda de acordo com a polícia, a médica descobriu o crime pela internet.
Investigadores de Mato Grosso do Sul e de Jundiaí constataram que o registro era usado por uma boliviana que trabalhava no hospital da cidade paulista desde maio. Segundo a polícia, a mulher conseguiu fugir para o exterior e Polícia Federal foi avisada.
A diretoria do Hospital Universitário informou que, ao tomar conhecimento da conduta irregular da boliviana, entrou em contato com as autoridades competentes. O hospital informou ainda que segue um rigoroso processo na seleção dos profissionais que atuam na instituição e que toda a documentação necessária é analisada e consultada junto ao CRM do Estado de São Paulo.

Foto:Divulgação/Internet
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